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Inflação: impacto nas empresas e como se proteger

A inflação, que se caracteriza pela taxa de crescimento do nível médio de preços, tem sido um tema incontornável dos últimos meses. Na zona euro, em particular, tem atingido valores recorde.

Se analisarmos os dados disponíveis no BCE que nos indicam a inflação em termos homólogos (comparada com igual período do ano anterior), compreendemos que os últimos dez meses bateram recordes consecutivamente. Se, em novembro de 2021, se registou uma taxa recorde de 4,9%, a tendência foi de subida consecutiva e o valor estimado para julho de 2022 é de 8,9%.

O que levou a este aumento da inflação?

1. Pandemia

A pandemia de covid-19 pressionou as contas públicas e os governos, muitas vezes patrocinados pelas autoridades de política monetária, garantiram, na totalidade ou em parte, os rendimentos daqueles que não puderam trabalhar. A diminuição da produção, associada à manutenção de rendimentos influenciou os preços.

2. Guerra na Ucrânia

Uma pesquisa rápida permite-nos compreender que a Ucrânia era, em 2021, o maior exportador europeu de cereais e que a Rússia, no mesmo ano, era o maior exportador mundial de gás natural. Aqui, os choques no mercado dos cereais e da energia trouxe assimetrias de preço ainda mais graves.

As percentagens da inflação apresentadas anteriormente são valores harmonizados, ou seja, trata-se de uma média ponderada dos vários componentes que constituem um cabaz de despesas das famílias, o que significa que os preços de determinados bens podem ter ritmos de crescimento diferentes. Por exemplo, se olharmos para os últimos dados repartidos deste índice harmonizado (dados de junho de 2022, quando a taxa de inflação foi de 8,6%), percebemos que o aumento dos preços da eletricidade, gás e similares foi de 16,9% e no caso do transporte o aumento estabeleceu-se nos 14,4%.

Quais as consequências da inflação para as empresas e empresários?

1. Aumento do custo do crédito

As instituições financeiras de crédito e os bancos vão, objetivamente, emprestar a uma taxa de juro superior. O raciocínio é simples. Emprestaria 1.000€ a um amigo sem qualquer contrapartida, quando sabe que, previsivelmente, quando o amigo lhe devolver os mesmos 1.000€ vão valer relativamente menos? Se assumirmos a taxa de inflação de 8,9%, para não ficar prejudicado, o seu amigo teria de lhe devolver 1.089€.

2. Exigência de rigorosa gestão de tesouraria

Mais do que nunca, é importante garantir que os clientes cumprem os prazos acordados. Assim, é importante definir corretamente os prazos de pagamento acordados com os clientes, e garantir que esses prazos são cumpridos.

Também é necessário garantir liquidez para o cumprimento de obrigações fiscais e negociar, na medida do possível, prazos de pagamento mais alargados com os fornecedores

3. Aumento dos custos operacionais

A inflação traz, como é lógico, o aumento dos custos operacionais da empresa, principalmente quando o aumento dos preços está relacionado com componentes essenciais ao desenvolvimento do negócio, como é o caso da eletricidade ou dos combustíveis

Como se proteger da inflação com as soluções cegid Cloudware?

1. Processo de cobrança eficaz

O preenchimento dos prazos de vencimento na ficha dos clientes, em conjunto com a análise dos mapas de pendentes por documento permitem controlar os saldos pendentes de clientes com exatidão. O mapa resumo de tesouraria, alimentado pelos prazos de pagamento a fornecedores e clientes, permite-nos analisar as diferenças entre o saldo previsto e o saldo efetivamente realizado. Este mapa deverá ser um instrumento interessante para o empresário, uma vez que, numa primeira análise rápida, pode perceber eventuais diferenças entre saldos, partindo depois para um controlo mais aprofundado da sua tesouraria. Para além disto, a possibilidade de definir prazos de término das avenças pode ser interessante, do ponto de vista da gestão de contratos.

Depois de identificadas as necessidades de cobrança, o próximo passo pode estar relacionado com a melhoria dos procedimentos da própria cobrança. As soluções cegid Cloudware, para além do registo do recibo com os mais variados métodos de pagamento, permitem a cobrança via débito direto e via referências multibanco. A cobrança via débito direto é interessante no âmbito das avenças já referidas anteriormente (a cobrança é efetivada via ficheiro SEPA) e as referências multibanco permitem que a gestão das contas correntes seja praticamente automática, uma vez que a emissão do recibo é feita pelo sistema quando a referência é utilizada. Estes métodos de pagamento, configuráveis pelo empresário permitem, também, diminuir a inércia muitas vezes provocada pelos métodos de pagamento tradicionais (será mais fácil para um cliente utilizar uma referência multibanco, do que fazer uma transferência para um IBAN do fornecedor).

2. Controlo das despesas em tempo real

Em períodos de subida generalizada do nível de preços, o controlo das despesas também é importante: com o registo automático de uma percentagem muito elevada dos gastos da empresa, de acordo com a sua natureza, o empresário pode analisar padrões de gastos e tentar reduzir, na medida do possível, determinadas despesas. Tendo a noção da natureza das suas despesas (podendo inclusivamente editar categorias de despesa), também conseguirá, de forma mais informada, imputar determinados gastos ao cliente, por exemplo.

3. Estimativa do IVA sempre atualizada

A entrega do IVA ao Estado representa um esforço de tesouraria muito grande para a maioria das empresas do nosso país. As soluções cegid Cloudware são plataformas colaborativas que permitem que empresário e contabilista trabalhem em conjunto. O arquivo digital de documentos, em concordância com a informação comunicada ao e-fatura pelos nossos fornecedores permite que os documentos de compra relevantes sejam registados nos períodos corretos, garantindo que o direito à dedução é exercido no tempo certo, diminuindo eventuais necessidades de financiamentos de curto prazo para cumprir obrigações fiscais.

4. O desempenho do negócio nas suas mãos

Se uma correta gestão das contas correntes já era essencial para a saúde de qualquer negócio, em tempos de incerteza, como o que agora vivemos, é uma tarefa que ganha ainda mais relevância. Seja porque evita o acesso desnecessário a financiamentos de curto prazo, ou porque o dinheiro de hoje valerá menos do que o dinheiro de amanhã, por isso controlar as nossas responsabilidades perante os fornecedores e os direitos perante os clientes é a chave para um negócio de sucesso.